Terminou
nesta sexta-feira, 5, a reunião dos responsáveis pelo Setor de
Comunicação Social das Conferências Episcopais da América Latina e
Caribe. Convocada pelo Departamento de Comunicação do Conselho
Episcopal Latinoamericano (Celam), a reunião teve início na
quarta-feira, 3, na sede da Conferência dos Bispos da Colômbia, em
Bogotá, e contou com a participação de 25 pessoas, de 13 países.
A reunião teve como objetivo “discutir
a importância da comunicação para a vida da Igreja e do ministério
pastoral”. “Nosso desejo é fortalecer nossas relações, trocar
experiências, partilhar com os assessores do departamento de
comunicação e conhecer os projetos e programação das diversas
organizações católicas de comunicação”, explica o secretário do
Departamento de Comunicação e de Imprensa do Celam, padre Carlos Arturo
Quintero Gómez. O tema “pastoral da comunicação” foi debatido
pelos comunicadores que expuseram as experiências realizadas em seus
países. Segundo o padre Antonio Gutiérrez Montaño, de Guadalaja
(México), é preciso ter clara a inter-relação entre pastoral e
comunicação.
“A comunicação não é um setor da
pastoral, mas uma dimensão que envolve toda a ação pastoral”, disse
Montaño. “Que a comunicação esteja na pastoral, porque sem comunicação
não há pastoral. A comunicação é o sangue do organismo que chamamos
pastoral”, acrescentou.
A conversão pastoral e a missão
continental também foram temas discutidos pelos participantes do
encontro. Debateram também sobre o Dia Mundial das Comunicações.
Segundo Quintero, é necessário intensificar a articulação da pastoral
da comunicação entre as Conferências Episcopais da América Latina e
Caribe. Para atingir esta meta, ele apresentou uma série de atividades
que deverão ser desenvolvidas pelo Departamento de Comunicação do Celam
ao longo de 2011 como encontros, produção de vídeos sobre Missão
Continental e cursos sobre comunicação.
Representaram a CNBB o bispo de Picos
(PI), dom Plínio Luz, responsável pelo Setor de Comunicação do Regional
Nordeste 4; a assessora do Setor de Comunicação da CNBB, irmã Élide
Fogolari, e o assessor de imprensa, padre Geraldo Martins.
Não há maneira melhor de se aprender a respeitar a natureza e a reduzir
seus impactos no planeta do que utilizando esses princípios na
construção de sua própria casa. Foi isso que fez a família Santa Cruz.
Eles utilizaram garrafas PET para erguer paredes, janelas, escadas e
até camas, além de embalagens Tetra Pak para construir o telhado.
A Casa De Botellas foi construída em Puerto Iguazu, na Argentina,
pelos próprios membros da família. No total, foram utilizadas 1.200
garrafas plásticas, 1.300 embalagens Tetra Pak e 140 caixas de CD’s na
construção da casa, bem como outras 320 PETs utilizadas na confecção
dos móveis.
Apesar de não ser arquiteto nem engenheiro, o patriarca Alfredo Santa
Cruz diz que desenhou a casa para ser acessível, simples e criativa nos
mínimos detalhes. "Estamos cuidando do planeta de uma maneira
diferente, desde a criação de soluções eficazes, até a gestão dos
resíduos domésticos", diz.
A estrutura da casa e toda a mobília foram feitas inteiramente
de plástico. Além de ambientalmente correta, a escolha da garrafa PET
tem fundamentos práticos, diz a família. Elas levam até 300 anos para
se decompor, são mais resistentes e duráveis que o cimento, além de
possuírem proteção térmica e acústica e serem menos inflamáveis que
outros materiais, como a madeira.
Eles contam ainda que captaram todo o material da obra em sua própria
coleta seletiva e nos lixos da vizinhança. "Estamos conscientes de que,
idealmente, deveriam existir estações de tratamento de resíduos, já que
a maioria desses elementos pode ser reciclada. Mas por qualquer motivo,
isso não acontece na quantidade necessária para diminuir a quantidade
de resíduos gerados todos os dias no mundo", lembram.
Mais que uma simples casa
No site da Casa De Botellas, a família explica como buscaram unir
respeito social, ambiental, turístico e cultural em uma única
iniciativa. Medidas que ajudam a espalhar a mensagem de conscientização
pela comunidade e para os turistas que já fazem visitas constantes à
casa são algumas delas. Eles ainda buscam alternativas para tornar a
moradia mais sustentável e levam a sua essência para diversos locais da
região.
Ao criar soluções práticas capazes de amenizar os problemas ambientais
causados pelo homem, a Casa De Botellas tem servido de exemplo em
muitos países, especialmente na América Latina. "Ela demonstra como um
pouco de ‘engenhosidade criativa’ pode trazer positivas para a maneira
como o ser humano interage com o meio ambiente", completa Santa Cruz.
Dirceu
Benincá , é padre, gaúcho e filósofo, teólogo, especialista em
Comunicação Social, mestre em Ciências Sociais, membro da equipe
nacional e do Cone Sul das CEBs, colaborador da Revista Missões e agora
doutor também em Ciências Sociais pela PUC-SP. Sempre esteve envolvido
com as CEBs e os Movimentos Sociais, assessorando encontros nos níveis
Nacional e Latino-americano.
Foi a partir deste envolvimento, com os movimentos sociais, que
Dirceu conheceu o MAB - Movimento dos Atingidos por Barragens, e em
2006 começou seu doutorado na PUC-SP, que foi apresentado com o tema
Água e energia para a vida, O Movimento dos Atingidos por Barragens no
Brasil. A tese conta com mais de 61 depoimentos de militantes do MAB,
traz dados que revelam a realidade energética do país.
A tese foi defendida em 03/03/2010, e aprovada com nota 10. Na
"plateia", mais de 60 pessoas, da Academia, dos Movimentos Sociais e
das CEBs, acompanharam a apresentação e argüição da banca, que começou
às 14h e encerrou-se às 17h30.
Abaixo, você confere uma síntese da tese de doutorado de Dirceu Benincá:
Água e energia para a vida O Movimento dos Atingidos por Barragens no Brasil (1991- 2009)
Vivemos um período de crise socioambiental sem precedentes. Ela
resulta de uma opção do capitalismo desenvolvimentista baseado na
exploração desmedida dos bens naturais, na concentração da riqueza, no
consumismo e na manutenção de gritantes desigualdades sociais. Sob a
lógica do mercado total, aumentam cada vez mais as demandas por
energia, o que exige a construção progressiva de barragens. É
indiscutível a importância da energia e inimaginável viver sem ela.
Entretanto, no processo de geração, distribuição e comercialização da
mesma verifica-se uma série de problemas.
No conjunto dos efeitos negativos provocados pelas hidrelétricas,
constam graves impactos de ordem social, ambiental e simbólica. No
Brasil, são poucos os rios de médio e grande porte que ainda não foram
barrados no mínimo em um ponto para a instalação de usinas
hidrelétricas. De acordo com o Movimento dos Atingidos por Barragens
(MAB), a cifra dos expulsos de suas propriedades e locais de vida por
tais projetos já transcende um (1) milhão de brasileiros, sendo que
cerca de 70% deles não têm seus direitos garantidos. Dessa maneira,
acabam por aumentar o contingente dos sem terra, sem trabalho e sem
perspectivas, ampliando a fome, a violência e a miséria.
A presente pesquisa lança um olhar sobre este cenário, tentando
entender o modelo energético vigente, vinculado de modo estreito aos
impulsos do capitalismo, o qual se move pelo lucro a qualquer custo.
Água e energia para a vida - O Movimento dos Atingidos por Barragens no
Brasil (1991-2009) tem por objetivo principal analisar alguns aspectos
da trajetória do MAB, sobretudo suas formas de organização e
resistência aos grandes projetos hidrelétricos. Para tanto,
investiga-se a articulação das questões sociopolíticas com a dimensão
ambiental em sua história recente. Procura-se também compreender seu
projeto e suas estratégias de ação, destacando os principais valores e
práticas que emergem de suas lutas.
O assunto é abordado com
base em duas categorias analíticas, quais sejam: desenvolvimento
sustentável e cidadania ecológica. A noção do desenvolvimento
sustentável dá suporte a múltiplas e divergentes visões. Os movimentos
populares e outros sujeitos sociais questionam princípios constituintes
do referido conceito, bem como determinadas finalidades do seu emprego.
Nesse sentido, uma questão fundamental que emerge é: Como garantir um
desenvolvimento que seja ao mesmo tempo socialmente justo,
economicamente viável, politicamente democrático e ecologicamente
sustentável? A indagação se configura crucial e complexa dado que o
desenvolvimento "saudável", equitativo e equilibrado é obstaculizado
pelos interesses capitalistas que geram concentração e exclusão,
poluição e depredação.
Outro ponto que se busca compreender
neste trabalho é o processo através do qual os indivíduos se constituem
em sujeitos sociais. Em diferentes palavras, como as populações
afetadas com a construção de barragens no Brasil podem resgatar sua
dignidade, preservar seus direitos ameaçados e conquistar outros que
jamais obtiveram. Tem-se como pressuposto que, ao fortalecerem a
consciência coletiva de sujeitos de direitos e deveres, esses
indivíduos se habilitam ao exercício de uma cidadania ecológica, como
aquela que se caracteriza por uma visão mais integradora das diversas
dimensões da vida humana.
Os posicionamentos teóricos, as
múltiplas formas de resistências e denúncias, a defesa dos direitos dos
atingidos por barragens, as conquistas e proposições concretas do
Movimento ao longo de sua trajetória dão a estrutura da outra parte da
tese. Nela, procura-se demonstrar que os objetivos e a luta do MAB não
se restringem à obtenção de medidas paliativas e compensatórias, mas se
voltam para a construção de um projeto energético distinto e, em última
instância, para a instauração de uma sociedade sustentável, justa,
solidária, democrática e protetora do meio ambiente.
A temática é tratada sob o enfoque sociológico, em constante diálogo
com questões ecológicas e éticas, por considerar que o assunto requer
essa importante interlocução de saberes. Para orientar a investigação,
parti da hipótese de que o Movimento é um espaço privilegiado para
construir a identidade política dos atingidos e fortalecer a sua
cidadania em diversos aspectos, realidade que se mostrou amplamente
verdadeira ao longo da pesquisa.
Para a elaboração do trabalho utilizei os seguintes recursos
metodológicos: a observação participante, a entrevista com roteiros
semi-estruturados e a análise de fontes primárias. Tive acesso à vida
interna do Movimento, podendo consultar toda a base documental
existente e as respectivas produções. Recorri a notícias, informações e
textos diversos disponíveis em sites e jornais de circulação nacional e
regional. Também desenvolvi estudo de amplo acervo bibliográfico em
conexão com o tema em foco.
Durante o período de pesquisa e
elaboração da tese, participei de diversas atividades como: Cursos do
MAB realizados em Cajamar/SP e na Universidade Federal do Rio de
Janeiro/RJ, com a presença de militantes e membros da coordenação do
Movimento provenientes de todas as regiões do Brasil; reuniões em São
Paulo com articuladores do Movimento oriundos de várias localidades dos
Estados de São Paulo e Rio de Janeiro; encontros e debates em
Eldorado/SP com população ameaçada pelas barragens do Vale do
Ribeira/SP; assembleia dos atingidos/as pelas barragens do Rio Madeira,
em Porto Velho/RO, entre outras.
Realizei 30h04min de
gravações, sendo 23h50min de entrevistas e mais 6h14min de depoimentos,
exposições e palestras. Entrevistei 12 pessoas (homens e mulheres),
membros da coordenação do MAB e que continuam militando na base. Colhi
depoimentos de outros 18 militantes atingidos por barragens, além de
mais 31 pessoas: três bispos, um promotor de Justiça, um advogado, um
senador boliviano, um cacique indígena, dois representantes de empresas
construtoras de barragens, cinco professores e pesquisadores do Centro
de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra/Portugal - onde
desenvolvi estágio doutoral entre fevereiro e julho de 2009 - (entre os
quais, Boaventura de Sousa Santos). Também dialoguei com oito
professores (UNICAMP, USP, UFRJ, PUC/MG, PUC/Campinas), outros cinco
militantes e estudiosos do Movimento ou de questões correlatas, bem
como os expoentes Leonardo Boff, a ex-ministra Marina Silva, João Pedro
Stédile e Frei Betto.
O primeiro capítulo do trabalho visa
demonstrar o significado das barragens, normalmente apresentadas como
sinônimo de progresso e desenvolvimento capitalista. Trata-se de
pontuar os principais impactos diretos sobre as populações atingidas e
sobre o meio ambiente, bem como os conflitos que emergem no processo de
construção desses empreendimentos hidrelétricos - espécie de "dilúvios
planejados". Em linhas gerais, procura-se descrever a situação das
"vítimas", o que revela a legitimidade de sua organização e resistência.
No segundo capítulo, retrata-se de modo conciso o contexto
econômico, sociopolítico, eclesial e ecológico no qual se deu a
emergência dos submersos, isto é, dos atingidos por barragens, através
das primeiras organizações regionais. Após circunscrever o nascedouro
dessas iniciativas que posteriormente desembocaram na criação do MAB
(em 1991) - como um movimento de alcance nacional -, apresento alguns
elementos que considero centrais em sua trajetória, identidade e
estrutura organizacional.
Os temas da ecologia, do desenvolvimento sustentável e da cidadania
perpassam todo o trabalho. Na verdade, eles se constituem em grandes
questões que permanecem como pano de fundo nas lutas empreendidas pelo
Movimento dos Atingidos por Barragens. Com a finalidade de estabelecer
um referencial teórico mínimo para dialogar com o pensamento e as
práticas do MAB, desenvolvo, no terceiro capítulo, uma reflexão em
torno dos referidos conceitos.
As concepções e a postura crítica do Movimento, sobretudo de membros
de sua coordenação, acerca da questão energética, da perspectiva de
desenvolvimento e dos princípios estruturantes do tipo de sociedade que
defendem são analisadas no quarto capítulo. A democracia e a cidadania
retornam sob a análise dos entrevistados, que apontam de maneira
praticamente unânime a necessidade de construir outro sistema social
mais justo e igualitário, identificado por eles com o socialismo.
O
quinto e último capítulo objetiva explicitar diversas formas de
resistência desenvolvidas pelo Movimento no âmbito do discurso e das
ações concretas. Objetiva-se, com isso, vincular sua prática com um
amplo conjunto de reações ao sistema capitalista em sua versão
neoliberal, o que vem sendo caracterizado como globalização
contra-hegemônica e/ou altermundismo. Em consonância com o mote da
reflexão, também são elencadas algumas conquistas e proposições do MAB
diante do atual modelo energético e sociopolítico, o que revela o
perfil do seu protagonismo.
Nas considerações finais, retomo algumas questões que considero
relevantes no conjunto do trabalho, bem como coloco em evidência alguns
desafios que, a meu ver, o Movimento dos Atingidos por Barragens tem à
sua frente. Apresento também sugestões que julgo pertinentes no que
concerne à atuação do Movimento, visando à mudança de comportamentos da
sociedade em relação à utilização da energia e à implementação de outro
projeto no qual a água e a energia estejam a serviço da vida!
Dirceu Benincá São Paulo, 03 de março de 2010. Fonte: Revista Missões
Os
estudantes de escolas públicas e particulares de municípios da diocese
de Toledo (PR) estão recebendo neste ano letivo a cartilha
“Fraternidade Viva”, com sugestões de atividades pedagógicas para
crianças, adolescentes e jovens.
Com esta cartilha em mãos, os
educadores podem desenvolver o tema da Campanha da Fraternidade
Ecumênica 2010 – Economia e Vida - junto aos seus alunos e contribuir
para o desenvolvimento de uma consciência em favor da vida.
Subdividido em quatro encontros, o
subsídio às escolas segue a metodologia “Ver, Julgar e Agir”.
Respeitando cada faixa etária, “Fraternidade Viva” apresenta abordagem
específica de conteúdo da CFE 2010 para três fases escolares: educação
infantil e ensino fundamental – primeira fase (1ª a 4ª série); ensino
fundamental – segunda fase (5ª a 8ª série); e educação de jovens e
adultos (EJA).
O material, que está em sua 5ª edição,
é oferecido gratuitamente às escolas localizadas na região diocesana
como resultado do gesto concreto das Campanhas da Fraternidade de anos
anteriores. Seu conteúdo é formado a partir da reflexão de professores
voluntários, que se uniram em equipe e dedicaram seus conhecimentos em
favor da elaboração.
O coordenador deste trabalho é o padre
Lucivaldo Castellani que frisa o principal objetivo do subsídio:
“Favorecer a conscientização sobre o valor da vida e o cuidado com o
planeta, entre outras questões que muitas vezes são deixadas de lado
por outros valores que não colaboram para o bem estar de todas as
pessoas”.
“Nós queremos educar, e nesse processo
queremos chegar às escolas dos 19 municípios da nossa Diocese e das
demais que tenham interesse”, completa o bispo diocesano, dom Francisco
Carlos Bach. Ainda de acordo com ele, o material produzido pela diocese
de Toledo tem sido bem aceito pelas Secretarias Municipais de Educação
e dos Núcleos Regionais de Educação.
A cartilha é produzida para dois
públicos distintos, sendo 35 mil exemplares, com conteúdo próprio, à
disposição dos estudantes, e outros 10 mil exemplares destinados aos
professores. Para os alunos, o caderno de atividades contempla
dinâmicas, desenhos, pinturas e quebra-cabeças, entre outros elementos
pedagógicos voltados à reflexão sobre a importância da vida humana,
mas, sobretudo, convida a realizar ações concretas a partir da
realidade em que vivem.
Além da cartilha, o material de difusão
dos conteúdos da Campanha da Fraternidade conta ainda com um marca
páginas que reúne um calendário e cinco frases que falam do respeito à
vida e do cuidado com o bairro onde mora.
“É um material sem fins lucrativos e
que não faz proselitismo nas escolas. O nosso objetivo é a promoção da
vida. Portanto, um material ecumênico e que pode ser utilizado por
professores de diversas áreas do conhecimento”, informa padre Lucivaldo.
Gesto Concreto
A Cartilha “Fraternidade Viva” começou
a ser produzida a partir da definição como um gesto concreto de
Campanha da Fraternidade, decisão essa extraída de reuniões que
envolveram o bispo diocesano, clero, assessores e coordenadores de
pastorais e movimentos eclesiais da diocese de Toledo. Seus custos são
subsidiados por 50% da parcela da Coleta da Solidariedade que cabe à
diocese.
Ao longo desses cinco anos, devido ao
conteúdo apropriado para a realidade regional, milhares de exemplares
da cartilha chegaram a ser distribuídas também para as dioceses de Foz
do Iguaçu, de Paranavaí e de Campo Mourão.
A
presidência do Conselho Episcopal Latino Americano (CELAM), por meio do
seu presidente, dom Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida
(SP) e do secretário geral, dom José Leopoldo González González, bispo
auxiliar de Guadalajara (MEX), assinaram uma carta, enviada no dia 1º,
ao presidente da Conferência Episcopal chilena, monsenhor Alejandro
Goic Karmelic, em solidariedade a toda nação chilena vítima do
terremoto ocorrido na última semana, naquele país.
Segundo a presidência do CELAM, o
Chile, no início do caminho quaresmal, amanheceu de luto devido a um
“fortíssimo” terremoto que abalou o país. “No entanto, em meio à dor e
ao sofrimento, chegou o suave bálsamo da vontade de solidariedade
internacional”, ressalta um trecho da carta.
Leia a íntegra da carta abaixo:
Excelentíssimo e Reverendíssimo Mons. Alejandro Goic Karmelic Bispo de Rancagua Presidente da Conferência Episcopal do Chile
Na vida ou na morte somos do Senhor
Em 27 de fevereiro, no início do
caminho quaresmal, o Chile amanheceu de luto devido a um fortíssimo
terremoto que abalou boa parte do país, sobretudo a Região Centro-Sul.
No entanto, em meio à dor e ao sofrimento, chegou o suave bálsamo da
vontade de solidariedade internacional.
É neste contexto de comunhão eclesial
que a Presidência do CELAM envia uma palavra de alento e de esperança à
Conferência Episcopal do Chile e, através de seus Bispos, ao povo dessa
nobre Nação Andina que sofre a perda irreparável de tantas vidas
humanas, a angústia de numerosos flagelados e grandes danos materiais.
Queremos assegurar-lhes nossa oração e
nossa proximidade nesta hora de pesar e de aflição, especialmente aos
familiares das vítimas. E junto aos nossos mais sentidos pêsames,
rogamos ao Senhor Ressuscitado, fundamento de nossa fé, que os
reconforte e os sustente neste momento de provação.
Confiamos que as Igrejas Particulares
da América Latina e Caribe estendam sua mão solidária à população que
peregrina no Chile, já que nossos povos estão chamados a “abrir
caminhos para a civilização do amor” (DA 537).
Que Nossa Senhora do Carmo seja a fortaleza e a esperança do povo Chileno !
Dom Raymundo Damasceno Assis Arcebispo de Aparecida, SP Presidente do CELAM
Dom José Leopoldo González González Bispo Auxiliar de Guadalajara Secretario Geral do CELAM
Na
próxima segunda-feira, 8 de março, às 11h, o Senado Federal fará uma
Sessão Especial, em comemoração ao lançamento da Campanha da
Fraternidade Ecumênica 2010, que tem como tema “Economia e Vida”, e
como lema “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro”.
A comemoração se realizará em virtude da aprovação, pelo Plenário da Casa, de requerimento de iniciativa dos próprios senadores.
Acontece
nesta quinta-feira, 4, no Rio de Janeiro, uma Homenagem Póstuma a Dra.
Zilda Arns Neumann. O evento acontece na sede da Academia Nacional de
Medicina, com abertura feita pelo presidente da Academia, Pietro
Novellino.
A médica sanitarista e fundadora das
Pastorais da Criança e da Pessoa Idosa, Dra. Zilda Arns, era Acadêmica
honorária nacional da Academia de Nacional de Medicina desde o dia 15
de julho de 2009, quando tomou posse. Naquela data, ela recebeu do
governador do Paraná, Roberto Requião, o diploma, e o colar acadêmico
com a medalha, que foi recebido das mãos do presidente da Academia,
Marcos Fernando de Oliveira Moraes.
Ao final da cerimônia, ela dedicou o
título aos 270 mil voluntários da Pastoral da Criança e aos 14 mil
líderes da Pastoral da Pessoa Idosa e aos médicos, profissionais da
saúde, professores, familiares e personalidades que contribuíram para a
sua formação pessoal e acadêmica, mas ressaltou que ainda há muito por
fazer em benefício da saúde da população.
A homenagem póstuma de hoje será
recebida pelo Dr. Nelson Arns Neumann, filho de Dra. Zilda, e contará
com a participação de mais de 40 líderes da Pastoral da Criança do
município do Rio de Janeiro.
Enrevistado por Cristiane Murray em
recente passagem por Roma, o Cardeal arcebispo de São Paulo, dom Odilo
Pedro Scherer, ressaltou a figura da Dra. Zilda e enfatizou o trabalho
da Pastoral da Criança.
Será
lançada, no próximo dia 6, em Teresina (PI), a campanha nacional
desenvolvida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em
parceria com a Comissão para a Missão Continental no Brasil: o “Projeto
1 milhão de Bíblias”, que tem como tema “Ide, pois, fazer discípulos
entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo” (Mt 28,19) e o lema “Discípulo e servidores da Palavra
de Deus”.
O lançamento será feito pelo secretário
geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, e contará com a presença do
bispo de Teresina e presidente do Regional Nordeste 4 da CNBB (Piauí),
dom Sérgio da Rocha. Após o lançamento na capital, será lançada também
na diocese de Picos (PI), com a presença do bispo dom Plínio José Luz
da Silva e em Campo Maior (PI), com a presença de dom Eduardo Zielski.
“É grande a expectativa do Regional
Nordeste 4 da CNBB, no estado do Piauí, para o lançamento da Campanha
Nacional de 1 Milhão de Bíblia, nos dias 06 e 07, em Teresina, Picos,
Oeiras e Campo Maior. Todas as dioceses do Regional já receberam o
material da Campanha e os bispos, juntos, já discutiram os critérios
de distribuição e utilização. Como somos os primeiros a fazer a
experiência da Campanha, esperamos, em breve, poder compartilhar o
resultado positivo com os demais Regionais”, afirmou o bispo de Picos,
dom Plínio José.
Como o nome mesmo diz, o objetivo da
campanha é levar a Palavra de Deus a todos no Brasil que não tem
condições de comprar a Bíblia e outros materiais educativos de
evangelização.
A primeira fase da campanha consiste na
apresentação de um projeto de evangelização pelas (arqui)dioceses à
CNBB. Após a comissão responsável analisar o projeto, se aprovado, ela
[a comissão da CNBB] repassará as Bíblias de forma gratuita, inclusive
o transporte, para atender as necessidades apresentadas pelas
(arqui)dioceses.
“Inserido no Projeto Brasil na Missão
Continental, esta nova campanha é um serviço que a CNBB oferta a todos
os Regionais, (arqui) dioceses, pastorais, organismos do povo de Deus,
movimentos e outras associações da Igreja em nosso país, bem como a
todos os discípulos missionários chamados a anunciar a Boa Nova de
Jesus Cristo”, afirmou o secretário geral da CNBB, dom Dimas.
Segundo um dos participantes do
“Projeto 1 milhão de Bíblias”, assessor da Comissão Episcopal Pastoral
para a Ação Missionária da CNBB e secretário executivo do Conselho
Missionário Nacional (Comina), padre Altevir Silva, a Conferência de
Aparecida destacou a Palavra de Deus e o novo ardor missionário. “O
caminho aberto pela Conferência de Aparecida demonstra que a Palavra de
Deus é a carta de amor ao seu povo. Assim sendo, e diante do contexto
brasileiro de miséria e pobreza onde muitos não têm condições de se
alimentar, o ‘Projeto 1 milhão de Bíblias’ tende a suprir a ânsia pela
Palavra dos que não tem condições. A leitura orante da Bíblia é a alma
da Missão Continental”.
O padre Altevir lembra que a impressão
das Bíblias foi fruto de doações, e que na entrega às dioceses foi
montado um “kit” contendo, além da Bíblia Sagrada, uma Bíblia infantil;
um Pequeno Catecismo: Eu creio; e um Livreto sobre a iniciação à
leitura da Bíblia. O processo, depois do lançamento da campanha, é
fazer um acompanhamento das dioceses atendidas com base no projeto de
evangelização apresentado por cada uma delas, levantando dados para
possível continuação da campanha.
Prioridade no atendimento
Segundo os organizadores do projeto,
alguns Regionais terão prioridade no atendimento para receber os “kits”
do Projeto 1 milhão de Bíblias. São eles: o Regional Nordeste 4
(Piauí); Regionais da Amazônia Legal; Regional Nordeste 1 (Ceará);
Regional Nordeste 2 (Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do
Norte); Regional Nordeste 3 (Bahia e Sergipe); Regional Nordeste 5
(Maranhão); Regional Oeste 1 (Mato Grosso do Sul); Regional Oeste 2 e
Regional Centro Oeste (Distrito Federal, Goiás e Tocantins).
Programação
O Roteiro de Lançamento:
Dia 06/03 (Sábado)
09:00H Arquidiocese de Teresina – Solenidade no Auditório Paulo VI
17:30H Diocese de Picos – Missa na Catedral Nossa Senhora dos Remédios
20:00H Diocese de Oieras – Solenidade
Dia 07/03 (Domingo)
11:00H Diocese de Campo Maior – Solenidade no Centro Catequético - Barras
Comitiva:
Dom Dimas Lara Pe. Altevir (Coordenador Nacional do Projeto “O Brasil na Missão Continental) Sonia Minder (Coordenadora Nacional da “Campanha Nacional da Campanha 1 Milhão de Bíblias) Pe. Luiz Eduardo, secretário executivo do Regional Nordeste 4
O
evento inicia no dia 13 de maio, às 19hs com a Missa de Abertura e se
encerra, no dia 16 de maio, com a Missa de Encerramento, às 09h30 da
manhã, ambas realizadas na Esplanada dos Ministérios.
Estão previstos para os quatro dias de
evento: adoração ao Santíssimo Sacramento, celebrações eucarísticas,
reflexões, exposições, vigília, palestras e evangelização. A
organização lembra que todos os eventos são gratuitos.
O ponto central do Congresso será na
Esplanada dos Ministérios, mas a programação envolverá outros locais,
como o Ginásio Nilson Nelson, Centro de Convenções Ulysses Guimarães,
Complexo Cultural do Museu Nacional da República e a paróquia Nossa
Senhora do Lago.
Em
sintonia com a Igreja mundial que busca semear uma cultura de
comunicação promotora de vida e paz, a diocese de Colatina realiza o
seu 1º Mutirão Diocesano de Comunicação. O evento acontece no próximo
dia 10 de abril, em Ibiraçu. São esperadas 150 pessoas, que vão
discutir o tema “Comunicação e Igreja: para que todos tenham Vida”.
Trata-se da primeira iniciativa da
nascente Pastoral da Comunicação na diocese, que conta com o apoio
direto do bispo diocesano de Colatina, dom Décio Sossai Zandonade.
“Este Mutirão é aberto a todas as pessoas que têm afinidade com o tema
‘comunicação’ e desejam entender melhor a sua relação com a Igreja”,
destacou o bispo.
Dois nomes fortes no cenário da Igreja
no Brasil vão coordenar as conferências do Mutirão: o padre Geraldo
Martins, jornalista e assessor de imprensa da Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB), e o padre Leandro Freire, assessor
eclesiástico da Pastoral da Comunicação no estado do Rio de Janeiro.
Além das conferências principais,
haverá momentos de debates, para que os participantes tirem suas
dúvidas e compartilhem suas opiniões sobre a temática em discussão.
Inscrições Os
interessados em participar do Mutirão Diocesano de Comunicação devem
fazer a sua inscrição nas secretarias paroquiais até 31 de março. Para
mais informações: comunicacao@diocesedecolatina.org.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
ou (27) 2102 5030.
Mutirão conta com a experiência do bispo diocesano Quando
era bispo auxiliar da arquidiocese de Belo Horizonte (MG), dom Décio
realizou grandes experiências na área de Comunicação, como a
implantação da Rede Catedral, composta por emissoras de rádio, TV e
jornal. Além disso, foi ele quem realizou o 1º Mutirão Nacional de
Comunicação, em 1998. Há sete anos à frente da diocese de Colatina, ele
continua um entusiasta, desejoso de realizar ações importantes de
comunicação, a fim de colocá-la sempre a serviço do Reino.
Dois elementos são importantes para nós a partir da leitura do
Evangelho de hoje. O primeiro é que nenhum ser humano pode ser para nós
modelo absoluto para a vivência do Evangelho, uma vez que todas as
pessoas são pecadoras. O segundo é que não podemos fazer da religião
forma de relação de poder e de promoção pessoal. As distinções que
existem na vida religiosa devem ser de cargos e funções, porque existem
ministérios diferentes, mas todos na Igreja têm uma dignidade igual: a
de filhos e filhas de Deus. Mesmo dentro da Igreja, a hierarquia só
pode ser concebida à luz do Evangelho e a partir do conceito de
serviço.
Em
uma iniciativa pioneira no Brasil, a diocese de São José dos Campos
(SP) iniciou, em fevereiro, o Curso de Libras (Língua Brasileira de
Sinais), a linguagem dos surdos, na Faculdade de Teologia do Instituto
de Teologia e Filosofia Santa Teresinha, em São José dos Campos. A
partir deste ano, o Curso de Libras entrou na grade curricular como
disciplina obrigatória para os alunos do terceiro ano. O curso é
oferecido a 55 alunos entre seminaristas, religiosos e leigos que
estudam na Faculdade, ministrado por Rogério Gonçalves dos Santos.
O objetivo é ensinar os alunos a se
comunicar por meio de sinais com deficientes auditivos que frequentam
as paróquias. Hoje, existem cerca de 300 surdos participando das ações
pastorais desenvolvidas na diocese. Com esta iniciativa, São José dos
Campos pretende aumentar a participação dos surdos nas paróquias e
atividades pastorais em geral, promovendo sua inclusão.
Para
o diretor do Instituto de Teologia e Filosofia Santa Teresinha, padre
José Roberto Fortes Palau, a Igreja de São José dos Campos demonstra
sua preocupação com a formação de padres e leigos, para promover a
inclusão do deficiente auditivo na vida religiosa. Padre José Roberto
lembra ainda que a diocese atende também ao pedido do papa Bento XVI,
que em novembro de 2009 solicitou que as Igrejas do mundo inteiro se
empenhassem mais na inclusão dos surdos. “A preocupação de diocese é
que os próximos padres saiam mais preparados para seu trabalho
pastoral, inclusive para melhor atender aos surdos nas confissões”,
afirma padre José Roberto.
Aulas
Segundo o professor Rogério é
importante que os padres aprendam a língua dos surdos para poder
conversar e ouvir confissões. Para os leigos a missão é atuar como
intérpretes em palestras, grupos de oração e missas. A língua de sinais
tem mais de 1.500 verbetes, sendo que o curso terá uma carga horária de
60 horas, com aulas com uma hora e meia de duração, uma vez por semana.
Hoje, a diocese de São José dos Campos
tem 30 agentes pastorais não surdos que atuam na inclusão dos
deficientes auditivos. A Pastoral dos Surdos teve início há dez anos na
paróquia Espírito Santo, no Jardim Satélite, com o apoio do padre
Rinaldo Roberto de Rezende. Os grupos se reúnem todo último domingo do
mês na Catedral de São Dimas, em São José dos Campos, para a celebração
da missa.
Dicionário
Com apoio da Caritas diocesana, o
professor de Libras, Rogério Gonçalves dos Santos, produziu um
dicionário digital de sinais cristãos. São cerca de 300 verbetes
específicos da religião católica. É possível conferir o dicionário pelo
site: www.surdosonline.com.br.
“Foi
uma Assembleia diferente de todas as outras, faz bastante tempo em que
não se via tantos animadores de Comunidades reunidas aqui na Diocese de
Crato”, esse foi o empolgado comentário feito por José Batista, Membro da Equipe Diocesana de CEB’s de Crato.
Um
encontro que teve a participação de mais de 70 animadores de
Comunidades de toda Diocese. Na ocasião o Bispo Diocesano D. Fernando
Panico, esteve presente, reafirmando o desejo de se ter uma Diocese
cada vez mais de Base, coesa com os ensinamentos de “Aparecida”,
efetivamente formada por Rede de Comunidades. Na ocasião o “Se Avexe
Não”, conversou com Padre Nelito, assessor da CNBB nas Pastorais
Sociais, no Departamento que trata do Mutirão de Superação e Combate a
Fome. “O Ceará está de parabéns, é gostoso ver a animação desta gente que é motivada e que abraça pela segunda vez,
com muita fé e vontade um Intereclesial. Em 1983 a cidade de Canidé
recebia o 5º Intereclesial, que tinha o tema “Igreja, povo unido,
semente de uma nova sociedade”, na quela época já era possível ver a
fervorosa catolicidade Cearense. Agora, mais uma vez, os olhares dos
teólogos e demais estudiosos se voltarão para o Cerá, em especial para
cidade de Crato, terra de grandes nomes, e não pode ser diferente, pois
o Ceará é uma Igreja que sempre puxou o carro da Igreja no Brasil, é a
reserva católica do Brasil, uma catolicidade viva de piedade”, disse Pe. Nelito, que comparou a Igreja do Ceará a um fogão a lenha “Existem
dois modelos de Igreja, o modelo sala de televisão, onde todos são
telespectadores, de um lado a TV e do outro lado um povo calado. O
segundo modelo é o fogão a lenha, onde todo mundo conversa aquecido,
cria sonhos, e tem um diálogo verdadeiro entre irmãos , são irmãos que
descobrem novos horizontes, construindo uma nova sociedade”. Padre
Nelito falou ainda sobre os possíveis temas do 12º Intereclesial, e
disse que o momento é para sugerir, somente na 2ª reunião da Ampliada
Nacional, que acontecerá em Crato, este assunto será abordado com maior
definição, por enquanto apenas algumas propostas foram lançadas, dentre
elas a seguinte: CEB’s Romeira a Caminho do Reino de Deus. "Outro possível tema deverá enfatizar o Urbanismo com seus desafios gritantes", ponderou Pe. Nelito. A
experiência de Magda Gonçalves, da Paróquia de Nossa Senhora do Amparo
da Diocese de Porto Velho, também foi presença incisiva na Assembleia.
Na ocasião ela dissertou sobre a estruturação do
Intereclesial,elencando a função e os aspectos de formação das Equipes:
Central, Secretariado, Equipes de serviços e outras. O “Se avexe não” extraiu a mensagem de Magda Gonçalves, que também é Coordenadora de um Curso de Teologia para leigos em Porto Velho : “Em
um Intereclesial cada um vai fazer o que mais precisa ser feito, todos
os membros são importantes , é um processo de formação onde se
fortalece e se cria laços de Caminhada, é uma abertura à fé e a vida,
onde tudo o que se faz é em função do próximo” No
encerramento da Assembléia, logo após os encaminhamentos , os membros
foram informados dos demais encontros Diocesanos de CEB’s, que estavam
acontecendo simultaneamente nas Dioceses de Tianguá e Itapipoca.
Confira no lado esquerdo do blog o Relatório da Assembleia, postado na ferramentade Relatórios, Cartas e Regimento Interno das CEB's - Ceará
Nas fotos: Acima, D. Fernando e Animadores de Comunidades, Padre Nelito e Magda Gonçalves
Todas as galerias da Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória ficaram lotadas. Na tarde desse domingo, 28, a multidão acompanhou de perto a ordenação episcopal do primeiro padre nascido em Maringá. Dom Edmar Peron tomará posse como bispo auxiliar de São Paulo no dia 14 de março às 11h na Catedral da Sé em São Paulo.
A Santa Missa foi presidida pelo primeiro arcebispo de Maringá, Dom Jaime Luiz Coelho, que aos 93 anos se emocionou durante a ordenação.
Além de Dom Jaime, do arcebispo de Maringá Dom Anuar Battisti, do Cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, dezenas de bispos, padres e milhares de fieis participaram deste momento histórico para a Igreja. Em seu discurso o cardeal arcebispo de São Paulo agradeceu a arquidiocese de Maringá, por ter formado Dom Edmar Peron, que agora será bispo auxiliar numa das maiores arquidioceses do mundo.
E pela primeira vez na historia da TV 3º Milênio a emissora transmitiu uma Santa Missa via satélite para todo o país. A 3º Milênio pretende agora transmitir outros eventos da Arquidiocese de Maringá em rede nacional.
“HUMILDE E OBEDIENTE ATÉ A MORTE, E MORTE DE CRUZ”
Sugestãode
símbolos: Ramos verdes, ervas cheirosas, cruz, pano roxo, os símbolos da
celebração da semana anterior, Cartaz da CF, Cartazes ou pirulitos com o nome
das Igrejas que assumiram juntas a CF de 2010, frases com o tema dos grupos de
rua.
Refrão: Hosana o filho de Davi.... (como
mantra)
ACOLHIDA
Anim: Iniciamos hoje, a semana
santa, recordando a entrada de Cristo em Jerusalém para celebrar a sua Páscoa.
Escutando e participando da liturgia da Paixão do Senhor, deixamos que o
mistério pascal da paixão, morte e ressurreição de Jesus se realize em nossa
vida.
As leituras de hoje destacam a humildade como fundamento da obediência.
Ser humilde é despojar-se do orgulho. É tornar-se uma pessoa integrada, que
sabe lidar com todas as coisas e situações de forma harmoniosa. A obediência de
Jesus ao Pai significa, antes de tudo, que Jesus levou ao cumprimento pleno o
projeto de amor de Deus para com o ser humano.
Canto de entrada da Campanha da Fraternidade.
ACOLHIDA DA TRINDADE
C: O Senhor esteja com vocês.
T: Ele está no meio de nós
C: Irmãos e irmãs, durante as
cinco semanas da quaresma, nós nos reunimos em grupos e atuamos na Campanha da
Fraternidade, cultivamos a oração pessoal e comunitária, a prática da
penitência e da solidariedade. Hoje, aqui nos reunimos e vamos iniciar, em
comunhão com as comunidades cristãs do mundo inteiro, a celebração da semana
santa. Fazendo a memória da entrada de Jesus em Jerusalém, indo ao seu encontro
com ramos nas mãos, sigamos os passos de nosso Salvador para participarmos
plenamente da sua Páscoa.
BÊNÇÃO DOS RAMOS
C: Ó Deus, com ramos de
oliveira, crianças e pobres aclamaram Jesus ao entrar na cidade santa.Abençoa
nossa comunidade aqui reunida, com ramos nas mãos e o teu louvor em nossos
lábios.Este sinal da vitória pascal do Cristo nos fortaleça para, num mundo
ameaçado pela violência, pela guerra, construirmos concretamente com uma cultura de paz e de não-violência, como Ele
nos ensinou.
Por Cristo Nosso Senhor. Amém
Canto: Benção dos Ramos
Proclamação do Evangelho
Lucas 19,28-40
Anim: Meus irmãos e irmãs, a
exemplo do povo que aclamou Jesus, comecemos com alegria a nossa procissão.
(após a procissão, ao chegarem
no local da celebração, o celebrante convida a oração)
C: Ó Deus, fonte de vida, que
quiseste reunir todos os teus filhos e filhas pela paixão de Jesus Cristo,
nosso Senhor, atende as preces do teu povo, que começa por esta celebração, a
semana santa da sua paixão, morte e ressurreição. Abre nossos ouvidos e ilumina nossos
espíritos para que, participando das celebrações, sejamos renovados na fé que
professamos e encontremos forças para darmos testemunho do amor que vence a
morte. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
Anim: A missão do servo é, aqui,
apresentada como encorajamento aos fracos e abandonados. Por isso, o servo não
resiste ao que Javé lhe pede e não recua diante das dificuldades. Assim foi
Jesus, fiel ao Projeto de salvação operado por Deus na História humana. A morte
de Jesus não é um fracasso, mas inauguração da paz e salvação plena na presença
de Deus. É a manifestação do Reino de
Deus, ou seja, da justiça e fidelidade.
Primeira Leitura: Isaias
50, 4 –7
Salmo de Meditação
Segunda Leitura: Filipenses
2,6-11
Aclamação ao Evangelho
Evangelho – Lucas 23, 1-49 (ler
alternando os leitores)
Homília
CREDO
COMPROMISSO
C: Apesar dos sofrimentos, o
Servo está empenhado em obedecer a vontade divina. Ele está qualificadopara
a obra que Deus o destinou a realizar.
A exemplo do servo queremos nesta manhã renovar os nossos compromissos
com o Projeto de Deus.
Comprometemo-nos a ter uma língua hábil para instruir as pessoas
cansadas e desanimadas?
TODOS - SIM EU ME COMPROMETO - SIM NOS COMPROMETEMOS
Comprometemo-nos a ter o ouvido
atento ao clamor do povo para sermos discípulos e missionário de Jesus Cristo?
TODOS - SIM EU ME COMPROMETO - SIM NOS COMPROMETEMOS
Comprometemo-nos que diante das dificuldades e sofrimentos que vão se
apresentando no nosso caminhar, não desanimaremos e nem desistiremos da nossa
missão?
TODOS - SIM EU ME COMPROMETO - SIM NOS COMPROMETEMOS
C: Passar por todo o sofrimento sem voltar atrás só foi possível porque
o Senhor era aliado do Servo. Por causa dessa cumplicidade com o Senhor, o
Servo não fracassou em sua missão. Que este mesmo Deus fortaleça sempre mais
cada um na sua missão. PNSJC.Amém.
06 e 07 de
Março de 2010 - cor roxa - 3º Domingo da Quaresma
“SENHOR, DÊ-ME UM TEMPO...”
MEMÓRIA DA SEMANA
08/03 – Dia Internacional da Mulher
- MULHERES PARTEIRAS DE UMA
OUTRA ECONOMIA!
Sugestão: (preparar
o cartaz: Mulheres parteiras de uma outra economia! Um cesto com pães ou bolo–
se possível solicitar para uma mulher contar rapidamente o que significa
celebrar 08/03 – no momento da homília)
ACOLHIDA
Anim: Amigos e amigas, na alegria de
celebrarmos este momento quaresmal, à luz da Campanha da fraternidade, trazemos
para a nossa celebração o Dia Internacional da Mulher com o Tema: Mulheres parteiras de uma Outra Economia.
A liturgia de hoje nos fala que Deus se faz presente na história por meio de
quem aceita o encargo de falar à humanidade em nome dele. O Criador do mundo
guiou os patriarcas, chamou Moisés para libertar os escravos, fortaleceu a fé
de Sefra e Fua parteiras que defenderam a vida dos hebreus. Escolheu Maria para
ser a Mãe de Jesus. Chamou e as enviou como suas missionárias: Ir. Doroth Stan,
Durcelina, Margarida Maria Alves, Ir. Dirce, Filomena, Gertrudes, Zilda Arns,
Miralda, Acensão e tantas outras mulheres que se colocaram a serviço do Projeto
de Deus.
Peçamos que nesta liturgia o nosso Deus da vida e da comunhão, fecunde
nossa vida, nos dê a ousadia e a coragem! Integre Mulher e homem, parceiros de
um mundo novo e mais irmão!
CANTO:
ACOLHIDA DA TRINDADE
ATO PENITENCIAL
1. Para ser irmão, é preciso
comprometer-se com o irmão. Quem se conforma com um sistema econômico que
marginaliza e gera desemprego, não está sendo de fato irmão. Pedimos
perdão, pois na nossa sociedade, tanto a
vida humana como o meio ambiente, onde se desenvolvem os seres vivos, sofrem
ameaças diretas ou indiretas. Senhor
tende piedade de nós.
2. Uma vida sem violência é um
direito das mulheres. Pedimos perdão pela constante violência doméstica e familiar onde as
mulheres são feridas em sua dignidade humana, na sua integridade física,
intelectual, moral e emocional. Cristo
tende piedade de nós.
3. Mulheres parteiras de uma
outra economia. No entanto, no novo mundo do trabalho no qual impera a alta
tecnologia, a terceirização, as mulheres enfrentam velhos problemas:
preconceito, discriminação, baixos salários, duas jornadas de trabalho. Por
esta situação, Senhor tende piedade de
nós.
ORAÇÃO
LITURGIA DA PALAVRA
Anim: A constante presença divina na
história nos questiona sobre a acolhida que o ser humano ofereceu a Deus
através dos tempos. O maior desastre que pode sobreviver à criação inteira é a
falta de acolhida a Deus por parte da única criatura capaz de reconhecê-lo e
amá-lo. Na ação e na palavra de Jesus nos é oferecida a oportunidade de
conversão e de decisão.
Primeira Leitura: Êxodo
3,1-8ª.13-15
Salmo de Meditação
Segunda Leitura: 1
Cor. 10,1-6.10.12
Aclamação ao Evangelho
Evangelho: Lucas 13,1-9
Partilha
CREDO
ORAÇÃO DOS FIÉIS (feita por duas mulheres) solicitar para que
somente as mulheres fiquem em pé para a oração bíblica)
.
Todos: Javé Libertador, hoje
apelamos a ti, Deus gerador da vida.
Leitora 1: Manifesta teu poder salvador como fizeste
com Sara, mulher estéril e inútil, que se tornou mãe do teu povo. Ampara-nos,
como amparaste Agar, usada e abandonada. Abençoa-nos Lia e Raquel que criaram a
casa de Israel.
Todos: Javé Libertador, hoje
apelamos a ti, Deus gerador da vida.
Leitora 2: Defende nossos direitos como defendeste
Tamar. Dá-nos a esperteza e a coragem das parteiras que, no Egito, desobedeceram ao Rei e salvaram o povo. Reconhece nosso
esforço e recompensa-nos como premiaste Raab, a prostituta que protegeu o teu
povo.
Todos: Javé Libertador, hoje
apelamos a ti, Deus gerador da vida.
Leitora 1: Atende nossas preces e súplicas, como atendeste o gemido de
Ana, mãe de Samuel.
Faze que todos reconheçam nosso serviço e
nossa generosidade como Elias reconheceu os da viúva de Sarepta.
Todos: Javé Libertador, hoje
apelamos a ti, Deus gerador da vida.
Leitora 2: Faze com que o povo todo e a Igreja nos
trate, respeite e ame, como Jesus tratou, amou e respeitou as mulheres.
Todos: Javé Libertador, hoje
apelamos a ti, Deus gerador da vida.
Leitora 1: Que nosso coração, sempre encantado por Jesus Cristo e
comprometido com a construção de seu Reino de Justiça e fraternidade, prossiga
vibrante, na partilha e no abraço universal.
Todos: Javé Libertador, hoje
apelamos a ti, Deus gerador da vida.
OFERTÓRIO
(entrada do cartaz e cesto de
Pães ou bolo)
Anim: Ofertamos e celebramos a vida que renasce e
se recria a cada dia pelas mãos da mulher. Ofertamos o sonho de mulheres e homens que
querem ver cuidada a revitalizada toda criação.
Segue a celebração...
MOMENTO DO ENVIO
Mulher:... Mulher abre teu útero e
gera o novo porque tudo está tão velho e machucado....
Leitora: Mulher, toma teu Cântaro e vai...
Anuncia que és mulher, mulher como tantas deste mundo, mas não deixes de
dizer que:
Tu és mulher apaixonada, mulher fecundidade gerando o NOVO, mulher que
ama porque é LIVRE. Tu és mulher UNGIDA-CONSAGRADA, encarnada na história, sem
medo de amar de lutar e sem ódio, de “brigar” pela justiça.
Tu és intercessora para que a “água se torne vinho, o pão seja
partilhado, para que o pequeno seja olhado, a mulher seja acolhida, o homem
ajudado e o rosto MATERNO de Deus revelado.